Foram vários os motivos que levaram os estudantes a tomarem essa atitude. Entre elas a falta de livros nas bibliotecas, falta de professores, estrutura precária dos Centros, residência estudantil, restaurante universitário, etc. Segundo os envolvidos no movimento estudantil, ainda não tiveram nenhum pronunciamento da reitoria em relação a resolução dos problemas apontados. São 51 pontos existentes na pauta de discussão e muitos deles já existiam desde a primeira paralisação dos estudantes, em 2008.
No início do segundo semestre do ano corrente, os servidores da UFRB paralisaram suas atividades. Em seguida, os professores fizeram menção em agir da mesma forma, mas não foram adiante. Agora é a vez de o corpo discente reivindicar por condições mínimas e de direito de qualquer universidade.A construção de um país soberano perpassa pelo fortalecimento da educação pública e não com a adoção de medidas de favorecimento a rede privada de ensino, como é o caso do PROUNI e PRONATEC, programas do governo federal que inclui a destinação de mais recursos públicos para a manutenção da educação como mercadoria”.
(Trecho da Carta Aberta aos estudantes da UFRB escrita ontem após o anúncio de greve)A luta dos estudantes da UFRB ainda continua. Ontem, 01 de setembro de 2011, foi declarada a greve dos estudantes após uma Assembléia Geral no Campus de Cruz das Almas. Hoje, sexta-feira 02 de setembro de 2011, professores, estudantes que apóiam a greve e estudantes que não apóia tiveram momentos tensos e críticos.
(Trecho da Carta Aberta aos estudantes da UFRB escrita ontem após o anúncio de greve)A luta dos estudantes da UFRB ainda continua. Ontem, 01 de setembro de 2011, foi declarada a greve dos estudantes após uma Assembléia Geral no Campus de Cruz das Almas. Hoje, sexta-feira 02 de setembro de 2011, professores, estudantes que apóiam a greve e estudantes que não apóia tiveram momentos tensos e críticos.
“A universidade agora está em um processo de conscientização dos estudantes que não participaram da assembléia ontem. A paralisação já foi deflagrada e estamos nos movimentando para a conscientização e para a formação política”, relata Daniel Sampaio estudante do 3º semestre de Serviço Social e militante do movimento estudantil da UFRB.
No campus de Amargosa, por exemplo, alguns cursos como o de Educação Física, já estavam com suas atividades paralisadas, antes mesmo do anúncio da paralisação geral, pois, segundo alguns alunos, as condições oferecidas a este curso já estavam insustentáveis.
A resistência por parte da comunidade acadêmica da UFRB, já era esperada, pois muitos já estão caminhando para o final dos seus cursos e uma greve, neste momento, atrasa todo calendário acadêmico. Por outro lado o processo de expansão da UFRB está acontecendo de maneira rápida e expandir carregando consigo problemas como os que estão sendo discutidos, não garante uma formação de qualidade e nem profissionais preparados para atuar na sociedade em que vivemos.
--
Cloildo Barreto Fonseca
História, UNEB - Campus V
História, UNEB - Campus V
Diretório Acadêmico Isaias Alves - Ousando e construindo a REBELDIA!
o primeiro passo foi dado,resta-nos mais adesão d todos os estudantes da instituição! se queremos mudanças,façamos a mudança.
ResponderExcluirvamos protestar,
eu sei q vc quer,
vc,vc,vc,vc quer!